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Revisão do modelo da planta no Factory I/O

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Como uma das atividades previstas no cronograma, estava a de revisão e correção do modelo final da planta dentro do software Factory I/O. Visando a optimização e maior conformidade com os aspectos de um sistema de manufatura flexível, foi realizado a remodelagem da planta de modo que se utilizasse apenas os recursos essenciais para a operação. Tal modificação foi possibilitada, principalmente, devido à disponibilização da nova versão do software por sua fabricante, a Real Games. Antes da atualização para a versão atual, a equipe utilizava a versão 2.2.3. E agora, com a versão 2.4.6, existem mais possibilidades de recursos para compor a estrutura da planta. Uma das principais mudanças realizadas no modelo, foi a eliminação da plataforma na qual estavam sustentados os centros de usinagem, robôs manipuladores e o sistema de montagem de peças. A planta havia sido projetada desta maneira pois, na versão anterior não havia o recurso de uma esteira em rampa para transportar as peças fab

Planejamento e Cronograma de Atividades

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  Após um pequeno recesso durante o mês de janeiro, cabe agora à equipe resumir suas atividades de desenvolvimento do projeto. Considerando as atividades que ainda tem de ser realizadas e o tempo disponível, foi montado um cronograma de atividades. Este cronograma se estende desde o início de fevereiro até o final de abril, quando será feita a defesa do PI. Segue então nos próximos parágrafos um breve detalhamento de como devem se desenrolar a realização das atividades. Ao todo, são 10 atividades, a serem realizadas ao longo de 85 dias. A primeira semana de fevereiro consiste na elaboração do planejamento e cronograma, para que o plano de ação fique organizado e claro para todos (atividade 1). Na semana seguinte, o modelo da planta no Factory I/O será revisado, com objetivo de se ter um modelo sólido e minimamente perto do modelo final ao qual desejamos chegar (atividade 2). A atividade 2 também deve ter duração de 1 semana apenas. Na terceira semana de fevereiro, especificamente no di

Célula de Manufatura Flexível Virtual

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  1 - Célula de Manufatura Flexível Uma célula de manufatura flexível é o conjunto de máquinas e operatrizes semi-independentes com a finalidade de produzir um ampla gama de componentes diferentes, especialmente  sem a alteração da mesma. Esses equipamentos são mais comuns em processos fabris na área da metal-mecânica onde manipuladores robóticos e centros de usinagem são responsáveis pela versatilidade da célula.  De modo geral, o conjunto é composto por um manipulador robótico que detém a função de posicionar o sobremetal no centro de usinagem e removê-lo ao final do processo, podendo ou não já alocar a peça para um processo posterior e assim sucessivamente, podendo chegar a um grande número de processos num mesmo componente. Um bom exemplo é uma linha de montagem de automóveis, onde a mesma célula pode montar diversos modelos diferentes de automóveis sem a necessidade de se alterar a configuração da célula, apenas a rotina de trabalho dos robôs. Nesse caso em específico, a linha é c

LINUX CNC para Célula de Manufatura Flexível Virtual

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  LINUX CNC Em síntese, conforme o tópico Célula Flexível de Manufatura, a planta atual consiste de dois centros de usinagens alimentados por robôs de movimentação e esteiras transportadoras. O objetivo consiste em usinagem de peças com material semi-acabado, abastecidas pelo sistema, ou seja, os robôs aplicarão os materiais com dimensões sobressalentes aos centros de usinagem para a fabricação de peças acabadas, ao final do processo as peças serão retiradas, separadas e montadas pelo sistema. Sendo assim, o controlador do CNC é responsável pela usinagem da peça de cada centro de usinagem, portanto, ele receberá o código G com os comandos para a usinagem. Como as peças serão inseridas sempre na mesma posição, o software pode ser salvo com várias funções previamente definidas como faceamento, esquadrejamento até usinagem de peças específicas.  O Linux CNC é um software usado em computadores que substitui controladores específicos para usinagem, ou seja, o mesmo é configurado e programad

Controlador Lógico Programável

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Durante a década de 1950, foram utilizados uma série de dispositivos eletromecânicos para se controlar processos industriais, principalmente para a automatização de linhas de produção que contavam com um grande número de máquinas e processos. Estes dispositivos eletromecânicos, baseados em relés, eram a principal fonte de acionamentos de tais máquinas, função que nos dias atuais é desempenhada pelos chamados CLPs (Controladores Lógicos Programáveis) ou PLC em inglês (Programmable Logic Controller). O CLP pode ser definido segundo a norma ABNT como um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatível com aplicações industriais. A norma norte-americana define o CLP como sendo um “suporte eletrônico digital para armazenar instruções de funções específicas, como de lógica, sequencialização, contagem e aritmética; todas dedicadas ao controle de máquinas e processos.” Como mencionado, os CLPs começaram a ser mais utilizados durante a década de 50, contudo ainda eram ins

FACTORY I/O

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  Customização de cenário 3D, Factory I/O. Fonte: Manual Factory I/O Dentre os diversos programas de simulação de fábrica, o escolhido para desenvolver este trabalho é o Factory I/O. Este é um programa de simulação 3D de fábricas para se desenvolver tecnologias de automação. Foi desenvolvido com o intuito de ser fácil de utilizar, permitindo que rapidamente se construa uma fábrica virtual utilizando uma seleção de componentes industriais comuns. O Factory I/O também inclui diversas cenas inspiradas em cenários e aplicações industriais, além de uma coleção de peças baseadas nos equipamentos industriais mais utilizados.  Cenas prontas, Factory I/O. Fonte: Manual Factory I/O Peças e partes, Factory I/O. Fonte: Manual Factory I/O Como mencionado, o Factory I/O permite que o usuário monte e construa o cenário virtual da maneira como desejar, dada a grande variedade de configurações que o programa permite, motivo que levou à escolha do software para o desenvolvimento deste trabalho. A utiliz

Node-RED para interface de Sistema Supervisório de um Processo de Manufatura Flexível Virtual

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    Node-RED  Node-RED é uma ferramenta de programação baseada em fluxograma de blocos, originalmente desenvolvida pelo IBM’s Emerging Technology Services 2 . Através dessa ferramenta intuitiva, é fácil interconectar dispositivos de hardware, interfaces de programação aplicada (API), bancos de dados e serviços de rede.  Como plataforma Open-Source (plataformas de desenvolvimento aberto e gratuito), possui uma enorme comunidade que cresce e desenvolve constantemente novas utilidades e aplicações que podem ser utilizadas por todos os usuários. Com um editor baseado em navegador web em tempo real, é simples conectar fluxos de programação que dispõem de uma grande quantidade de blocos de função. Eles são disponibilizados pela comunidade de usuários através da funcionalidade de “palettes”. Figura 1 Exemplo de fluxo de programação em blocos. Atualmente, diversas empresas utilizam essa plataforma, como a SenseTecnic, AGILIT-E, Go-IOT, MULTITECH, OPTO22 e iaconnects. É notável que grandes empr