Revisão do modelo da planta no Factory I/O


Como uma das atividades previstas no cronograma, estava a de revisão e correção do modelo final da planta dentro do software Factory I/O. Visando a optimização e maior conformidade com os aspectos de um sistema de manufatura flexível, foi realizado a remodelagem da planta de modo que se utilizasse apenas os recursos essenciais para a operação.

Tal modificação foi possibilitada, principalmente, devido à disponibilização da nova versão do software por sua fabricante, a Real Games. Antes da atualização para a versão atual, a equipe utilizava a versão 2.2.3. E agora, com a versão 2.4.6, existem mais possibilidades de recursos para compor a estrutura da planta.

Uma das principais mudanças realizadas no modelo, foi a eliminação da plataforma na qual estavam sustentados os centros de usinagem, robôs manipuladores e o sistema de montagem de peças. A planta havia sido projetada desta maneira pois, na versão anterior não havia o recurso de uma esteira em rampa para transportar as peças fabricadas ao topo da paletizadora. Portanto, foi necessário acrescentar as plataformas para que toda a planta estivesse nivelada à entrada de peças da paletizadora. De uma perspectiva mais técnica e prática, essa abordagem poderia ocasionar uma série de problemas, visto que os sistemas de manufatura das peças (centros de usinagem), manipulação (braços robóticos) e de montagem (manipulador de dois eixos) poderiam e iriam causar vibrações, podendo levar a acidentes e danos às peças e máquinas.




Além disso, foi pensado também um sistema de refugo de peças, ou seja, peças que foram identificadas algum tipo de erro, serão descartadas antes que cheguem à etapa de montagem. Este fluxo está baseado um sistema de visão, com câmeras capazes de identificar o erro de fabricação logo que a peça é usinada, e em esteiras móveis que removerão as peças refugadas para fora do processo.

 


Após isso, o processo continua semelhante ao modelo anterior: as peças seguirão pela esteira até o topo da paletizadora e, quando houver peças suficientes, serão posicionadas em cima de um palete de madeira para prosseguir para uma próxima etapa, que poderia ser a de empacotamento ou mesmo outro processo de confecção do produto final.


Gabriel Eiki Oshiro

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